Entidades ligadas à Emater manifestam preocupação com futuro da empresa na Comissão de Agricultura


A pedido do deputado Elton Weber, a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa ouviu representantes de entidades vinculadas à Ascar/Emater. Segundo o deputado, os extensionistas estão preocupados com o futuro da empresa de assistência técnica e extensão rural gaúcha. Ocorre que em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) bateu o martelo sobre uma legislação federal, apontando que não pode mais ser feito repasse de recurso público à entidade privada, como é o caso da Emater.


De acordo com o representante do Sindicato dos Engenheiros do RS (Senge), José Luiz Azambuja, os extensionistas querem participar de um Grupo de Trabalho (GT) que o Executivo mantém para discutir a continuidade do trabalho de assistência técnica. O dirigente reclama que a categoria, composta por mais de 4 mil funcionários, não está participando das discussões.

Ficou definido que a Comissão de Agricultura irá agendar uma reunião com a Secretaria da Agricultura para que a Comissão de Agricultura possa acompanhar o trabalho realizado pelo GT e apresentar sugestões, bem como sugerir a participação de extesionistas no grupo.

Na conversa com o secretário Covatti Júnior, Weber pretende ouvir, sugerir e enfatizar o trabalho social feito junto aos agricultores familiares. Ele reforçou ser importante a participação no GT da direção da Emater e de representantes dos servidores. "A Emater tem um viés social muito forte. Eu vejo que tenho muitos argumentos que não podemos deixar de ter uma entidade pública, de Estado. Governos são passageiros, Estado sempre existirá, de uma forma ou outra.", observou.

Texto: Patricia Meira

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