Weber manifesta preocupação com recursos do Mais Alimentos para eletrificação rural



Presidente da Comissão Mista de Defesa do Consumidor e Participação Legislativa Popular da Assembleia Legislativa, o deputado Elton Weber (PSB) manifestou preocupação que o governo federal garanta recursos suficientes para o Plano Safra da Agricultura Familiar a ser anunciado em maio. A Fetag/RS reivindica R$ 35 bilhões. Segundo ele, a verba adequada será fundamental para atender a agricultores que desejarem investir na melhoria da infraestrutura elétrica na propriedade.



A tomada de crédito para esta finalidade pode ser feita por meio do Mais Alimentos, com teto de R$ 165 mil e juros de 2,5% ao ano. “Nós estamos bastante preocupados porque hoje não sabemos qual será o montante e as condições de contratação. E o crédito rural que pode ser usado para financiar a parte do agricultor na melhoria das redes de energia elétrica.”

A manifestação ocorreu nesta quarta-feira (8), após reunião em que representantes da RGE Sul  apresentaram o plano de investimentos da empresa no Estado. De acordo com o gerente de Relacionamento com o Poder Público, Edson Braz, serão aplicados neste ano R$ 813 milhões em atendimento ao cliente, suporte, manutenção, melhoramento e projetos especiais, dentre outros. A cifra inclui a troca de 86 mil postes até dezembro. Segundo Braz, equipes, estrutura e fornecedores impedem que a empresa eleve o ritmo de substituição. Ele acrescentou que existem 800 mil postes a serem trocados no Estado. Também participou da reunião o gerente de Gestão de Ativos da RGE, André Meireles.

“Foi uma reunião positiva, esclarecedora em aspectos que nós tínhamos dúvidas do que compete a RGE, aos municípios e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Neste sentido, ficou claro que nos próximos seis meses haverá um investimento de R$ 103 milhões nos em vários municípios Rio Grande do Sul para atender principalmente demanda do meio rural, em subestações, redes a serem renovadas ou fortificadas para chegar com mais força às propriedades e isto, nós entendemos, é muito positivo. Porém, muitos temas ainda tem pendências e precisamos avançar.”

Texto: Patricia Meira / Foto: Thaís Gonçalves

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