PARLAMENTO 2019 - Dalciso Oliveira (PSB)



O empresário do setor calçadista Dalciso Eberhardt Oliveira, 44 anos, conquistou pela primeira vez uma cadeira no Parlamento gaúcho pelo PSB. A partir de uma campanha realizada especialmente no Vale do Paranhana, ele obteve 26.765 votos.

Natural de São Francisco de Paula, assumiu pela primeira vez a vereança em Igrejinha em 2000, repetindo o feito em 2004 e 2008. Em três oportunidades, presidiu a Câmara de Vereadores daquele município. Posteriormente, em 2012 e em 2016, elegeu-se vice-prefeito.

Dalciso Oliveira levanta a bandeira da valorização do Vale do Paranhana com apoio à atividade econômica e turística da região. Uma das propostas que pretende defender no Parlamento gaúcho é a do incremento dos incentivos fiscais para que o setor coureiro-calçadista do Rio Grande do Sul recupere posição de destaque no mercado. A retomada da geração de emprego e renda é outra proposta que figura entre as suas prioridades

O deputado eleito é um adepto da concepção de Estado eficiente e moderno. Para ele, é preciso reduzir o tamanho da máquina pública e priorizar áreas essenciais. Embora aceite a prorrogação das atuais alíquotas de ICMS por mais dois anos para manter as estruturas públicas em funcionamento, defende que, passado este período, os percentuais originais sejam restabelecidos. “Não há como alavancar o crescimento econômico num ambiente em que prevalecem altas taxas de tributos. Rever a questão tributária é fundamental para a retomada do desenvolvimento”, acredita.
Na sua avaliação, o Brasil iniciará em 2019 um período de boas perspectivas, especialmente, se a confiança na economia for retomada. “Instalado o novo governo, precisamos dar um tempo para a maturação das ações, e veremos que tudo se encaminhará a bom termo”, pondera.

Em relação ao futuro do Rio Grande do Sul, ele recomenda mais cautela. “Temos um Estado ineficiente, que gasta muito para o tamanho de sua receita. Temos que privatizar o que dá prejuízo ou não funciona, manter o que é essencial e adotar uma gestão enxuta, nos moldes do setor privado”, preconiza.

Texto: Olga Arnt