PL que incentiva o aleitamento
materno é aprovado por unanimidade na AL



A partir do próximo ano, o Rio Grande do Sul terá uma semana para promover e incentivar o aleitamento materno. Nesta terça-feira (08) foi aprovado, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 150/2015, da deputada estadual Liziane Bayer (PSB), que institui a Semana Estadual do Aleitamento Materno, a ser comemorada, anualmente, na primeira semana do mês de agosto. “Esta é uma grande vitória da família. Nosso objetivo é apoiar a mulher, conscientizá-la de seu papel como mãe e nutriz, sensibilizar a sociedade para que compreendam e incentivem as mulheres que amamentam e orientar as mulheres que desejam doar leite aos bancos de aleitamento materno”, comemorou. Em seu primeiro mandato, este é o primeiro projeto aprovado da deputada socialista que já protocolou mais de dez matérias, sendo a maioria em defesa da valorização da vida. O PL segue agora para sanção do governador José Ivo Sartori.


Saúde e afeto
A deputada Liziane Bayer destaca que desde 1991 a UNICEF promove esforço mundial para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno, da mesma forma que a Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta para o aleitamento materna exclusivo das crianças até os seis meses de idade. “Além de fortalecer as defesas do organismo, protegendo de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, estabelece os vínculos afetivos entre mãe e filho”, resume a parlamentar.


Estudos apontam que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. O percentual é maior do que as mortes evitáveis pela vacinação ou saneamento básico, segundo a OMS. Conforme o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, em 2008, 41% das mães brasileiras amamentavam exclusivamente nos primeiros seis meses de vida do bebê. Atualmente, o Ministério trabalha na elaboração de novo estudo e, observando a tendência de crescimento, estima um aumento nos últimos seis anos, de 10,2% no número de crianças sendo amamentadas exclusivamente até seis meses. Texto: Fabiana Calçada/ Foto: Juarez Junior