Dia do Imigrante reforça a importância
cultural e econômica da imigração no RS
 
 


Deputado Catarina presta homenagem ao Dia do Imigrante Neste 25 de junho, dia em que se comemora o Dia do Imigrante, o deputado Catarina Paladini (PSB) presta homenagem a todos aqueles que ajudaram a formar a cultura do Estado. Forjado pelo trabalho dos imigrantes que chegaram nessas terras a partir do século XVIII, o Rio Grande do Sul é o reflexo da miscigenação e da certeza de que existe espaço para todos.

“Não há como negar que o Brasil e o Rio Grande do Sul têm essa a riqueza cultural diferenciada pelo fato de ter recebido aqui as mais diferentes etnias. Cada um que chegou ao nosso Estado, com suas histórias de sofrimento e luta, mas acima de tudo muito trabalho e o sonho de uma vida melhor, contribuiu para a nossa formação”, disse o socialista.
De ascendência italiana, Catarina reconhece que o os imigrantes ajudaram a forjar a economia do estado. “Nosso desenvolvimento passa pela contribuição que cada um dos que aqui chegaram, trazendo seu conhecimento e experiências de produção agrícola, engenharia e outros saberes”, avalia. “Somos conscientes que não foram momentos fáceis, mas a vontade de ficar e a esperança de encontrar aqui um lugar melhor, distante das misérias e do sofrimento que as guerras proporcionavam, era maior que a saudade do seu país de origem.”
A formação do povo do RS conta com ascendentes de japoneses, sírios, italianos, libaneses, judeus, poloneses, alemães, africanos, espanhóis e açorianos. A chegada de cada um desses povos traz consigo histórias de guerra e falta de oportunidade. “Isso fez de nós, brasileiros, um povo reconhecidamente solidário e acolhedor. E com isso só temos a agradecer. Foram muitas lições e conquistas.”, destaca.
“Ainda hoje, mais de um século depois, reforçamos essa característica a partir do momento em que passamos a receber e nos preocupar com a dignidade dos novos imigrantes vindos do Senegal, Haiti e indonésia”, disse o deputado, lembrando do período vivido no final do século XIX e início do século XX, esse é o maior fluxo migratório da história recente do Rio Grande do Sul.