Reforma da Previdência mantém desigualdades, avalia Weber



A PEC 6 da Reforma da Previdência aprovada na quarta-feira (10) pela Câmara dos Deputados altera as regras de aposentaria dos brasileiros. O deputado Elton Weber (PSB) destacou como positivo o fato de que as mudanças não prejudicarão os trabalhadores rurais, uma vitória importante do movimento sindical ligado aos agricultores familiares.


Weber também destaca que a luta da Fetag-RS e do deputado Heitor Schuch (que votou contra a PEC 6) garantiu que ficassem de fora do texto a redução do valor do BPC e a capitalização, dentre outros pontos. Pelo texto, as idades mínimas são mantidas em 55 anos para mulheres e 60 anos para homens do campo. E o tempo de contribuição segue em 15 anos.

Ainda assim, Weber considera a reforma “capenga” já que o texto não inclui Estados e municípios, além de manter privilégios para algumas categorias públicas na comparação com os trabalhadores do Regime Geral da Previdência Social, os mais atingidos pela reforma e com a média salarial mais baixa (R$ 1.463,00). “Entendemos que a reforma era necessária, mas as desigualdades de condições de aposentadoria continuarão a existir.”

Texto: Patricia Meira / Foto: Guerreiro

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