Trânsito seguro foi pauta de seguradora líder com sede no Rio de Janeiro


O trabalho da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro da Assembleia Legislativa RS tem se destacado em pouco tempo de instalação. Presidente do órgão técnico, a deputada Franciane Bayer (PSB) respondeu na seção “Três Perguntas” do informativo eletrônico da Seguradora Líder-DPVAT, com sede no Rio de Janeiro, sobre a prevenção de acidentes e comportamento no trânsito.



Confira os principais trechos do conteúdo abordado.

1. A Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro foi instalada por iniciativa sua. De que maneira ela pode contribuir para reduzir a violência no trânsito? 

Nossa maior contribuição aqui no Rio Grande do Sul, enquanto instituição parlamentar, além da elaboração de projetos e legislação, é trabalhar na disseminação da informação de campanhas educativas com órgãos e instituições parceiras, para a conscientização das pessoas e para levar a questão ao debate público. (...) O trânsito seguro deve ser uma responsabilidade de todos, pois nós somos o trânsito. Só assim, com envolvimento de todos, faremos a diferença para a mudança de atitude e, consequentemente, ter um trânsito mais humano.

2. Como mobilizar a sociedade diante da situação atual, em que o trânsito mata mais que crimes violentos em pelo menos nove estados, segundo levantamento do Seguro DPVAT?

(...) Enquanto não assumirmos a nossa culpa, continuaremos ceifando vidas e destruindo famílias pelas pequenas infrações que cometemos no trânsito, ao olhar o celular quando estamos dirigindo, ao ultrapassar um sinal fechado porque a pista está vazia, ou porque alguém ingeriu uma pequena dose de bebida alcoólica e dirigiu com a mentalidade de que “não dá nada”. Acredito que essa mobilização deve ocorrer através de um chamamento para a mudança de comportamento de toda a sociedade, do pedestre ao motorista. A “Frente do Trânsito”, assim como eu, tem como propósito a defesa da vida. E queremos envolver as pessoas na reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade.

3. O que falta para promover uma efetiva mudança de comportamento no trânsito? 

Falta consciência, empatia, e respeito, tanto pela própria vida quanto pela do outro. As pessoas precisam entender que nós somos o trânsito, e esse trânsito se tornará mais seguro quando, de fato, for humanizado. Chega de banalidade para vidas perdidas no trânsito. Não dá para esperar acontecer comigo ou na minha família para finalmente me engajar no propósito. Quem trabalha para a prevenção do trânsito está cumprindo a sua parte. Nós temos que fazer a nossa.

Texto: Raquel Quevedo / Foto: Ariel Pedone

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