Catarina Paladini presta homenagem aos 
50 anos do Conselho Estadual de Cultura 



O deputado Catarina Paladini (PSB) ocupou o período do Grande Expediente da sessão plenária desta terça-feira (29) para celebrar o cinquentenário do Conselho Estadual de Cultura. “Este ato é, no nosso entendimento, a comemoração da vida em ebulição, a arte em movimento, a história viva e um sempre infinito horizonte de perspectivas”, iniciou o parlamentar.

Citou que a trajetória do Conselho, desde o seu surgimento, em 1968, “nunca foi tomada por facilidades. Muito pelo contrário. E isso valoriza ainda mais o trabalho e a paixão de homens e mulheres que dedicaram, e dedicam, suas melhores energias para o surgimento, manutenção, disseminação e evolução da cultura no RS, em suas mais variadas formas e vertentes”, comentou.


Destacou, como funções essenciais da instituição, fiscalizar a execução dos projetos e a aplicação de recursos, além de se manifestar sobre questões técnico-culturais, emitindo pareceres e informações. “A cultura é um direito social intocável, na linha da liberdade e dos direitos humanos. Pensamos, inclusive, que este é um dos caminhos possíveis de transformar as desigualdades sociais da sociedade atual”, considerou.

Em meio à homenagem ressaltou que, nos últimos dias, “a nação vive momentos delicados e estamos, sim, preocupados e sensibilizados com isso, tanto como parlamentares como na condição de cidadãos”, frisou, acrescentando que a Assembleia gaúcha prossegue em estado de alerta, trabalhando muito ao lado dos demais poderes e órgãos, no sentido de colaborar em soluções “à grave crise, não apenas resolvendo o problema neste momento, mas criando as condições necessárias a uma resolução a médio e longo prazos”, observou.

No entanto, adendou, o momento, agora, é de “reconhecimento, mais que justo, ao Conselho Estadual de Cultura, em nome do Parlamento do Rio Grande do Sul”. Além de destacar a presença do presidente Marco Aurélio Alves e de integrantes da Câmara Diretiva no biênio 2017-2018, Catarina Paladini fez questão de enaltecer a relevância do trabalho dos integrantes da Câmara Técnica de Legislação e Normas, da Câmara de Ciências e Humanidades, de Artes e Letras, de Relações Institucionais e do Patrimônio Histórico e Artístico, “bem como dos conselheiros atuais e do passado”.

Ao sublinhar seu compromisso com a cultura gaúcha, nas suas mais variadas expressões, o parlamentar do PSB frisou que a cultura é, sim, “essencial para um povo que tem orgulho de sua história, mas anseia dias melhores em seu futuro. Além do sentimento, ensinamento e entretenimento, o setor gera milhares de empregos, diretos e indiretos, e as cidades que entenderam isso convivem com resultados extremamente satisfatórios”.

Ao final da sua manifestação, Catarina Paladini apontou o Conselho como o “farol que guia as ações da gestão democrática da política cultural do Rio Grande do Sul. O órgão presta, ao longo destas cinco décadas de sua existência, um serviço de real significância para o Estado”, emendou.

Apartes e autoridades
Em apartes, manifestaram-se os deputados Elton Weber (PSB), Ronaldo Santini (PTB), Zilá Breitenbach (PSDB), Pedro Ruas (PSOL), Juvir Costella (MDB), Enio Bacci (PDT), Juliano Roso (PCdoB) e Zé Nunes (PT).

Compuseram a mesa das autoridades, na companhia do presidente da AL, Marlon Santos (PDT), o secretário da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Víctor Hugo Alves da Silva, representando o governo do RS; o secretário adjunto da pasta, André Kryszczun; o presidente do Conselho Estadual de Cultura (CEC), Marco Aurélio Alves, e o patrono dos 50 anos do CEC, jornalista Walter Galvani. Ao final, foi entregue placa ao presidente e dirigentes do Conselho Estadual de Cultura, alusiva aos 50 anos da entidade.

Texto: Celso Luiz Bender | Agência de Notícias  Fotos: Elaine Martins