Veterinários reivindicam espaço na 
regulamentação do queijo serrano artesanal


Veterinários que atuam na área de abrangência da produção do queijo serrano artesanal cobraram, nesta segunda-feira (9), a regulamentação da lei que tira o produto da informalidade. O texto foi sancionado em janeiro deste ano pelo governo estadual.

A demora freia a ampliação da comercialização de 3 mil produtores que exploram a atividade desenvolvida há mais de dois séculos. A lei reconhece os municípios que integram os Coredes Campos de Cima da Serra, Hortensia e Serra. Os profissionais também solicitaram participação no processo de construção das regras junto a técnicos da Secretaria da Agricultura. Os pleitos foram encaminhados durante a reunião da Comissão das Agroindústrias Familiares da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, no município de Bom Jesus.



Relator da subcomissão, o deputado estadual Elton Weber, levará as demandas ao secretário da Agricultura, Ernani Polo, até a próxima semana. “Os veterinários querem ajudar, opiniar na regulamentação, dominam a realidade e os processos na região, e demonstraram, aqui, coerência ao concordarem que a legislação das agroindústrias precisa ser readequada”, explicou Weber. De acordo com o deputado, como nas reuniões anteriores, ficou bastante claro a necessidade de modificação de legislações. “O conceito que hoje se usar para definir agroindústrias familiar tem de estar atrelado à produção colonial, artesanal, os parâmetros não podem ser os mesmos.”

A subcomissão encerra as reuniões pelo Interior do estado no próximo dia 27, em Santo Antônio das Missões. A previsão que o relatório contendo sugestões de ajustes das legislações vigentes seja concluído na segunda quinzena de novembro.

Texto: Patrícia Meira