Lideranças nacionais do PSB defendem
 retomada do projeto nacional da sigla


A retomada do projeto nacional do PSB através da construção de uma candidatura própria da sigla para presidência do Brasil foi defendida pelas lideranças dos movimentos sociais do PSB que vieram de 11 estados para participar do Forum Social Mundial de 2016. O debate ocorreu durante oficina A crise e as alternativas para o Brasil, promovida pela Fundação João Mangabeira em parceria com os segmentos do PSB na noite de sexta-feira, 22.

Com a Sala de Convergência da Assembléia Legislativa lotada foi aprovada nota na qual representantes de Mulheres, Juventude, Movimento Popular, LGBT, Negritude e Sindical reiteram apoio a uma candidatura construída a partir da mobilização da militância, identificada com o programa do partido e que expresse a luta socialista e a mudança, com uma agenda de esquerda. Segundo a nota divulgada “Candidaturas de última hora, sem identidade com o partido, importadas de outras legendas, não tem o reconhecimento das bases partidárias”. (íntegra da nota abaixo)
Participaram da atividade o vice-presidente nacional do PSB, Beto Albuquerque, o deputado federal José Stédile, o secretário estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social do RS,  em exercício, Juliano Paz,  e a dirigente nacional Mari Machado, que coordenou o debate, além de diversos dirigentes locais e nacionais.

Em sua fala, a secretária Nacional do Movimento Popular Socialista (MPS), Maria de Jesus, destacou a função dos segmentos organizados do PSB e a necessidade de retomar o plano de governo de 2014. “Temos o papel de estreitar a relação entre a direção partidária e a população. Precisamos resgatar nosso plano e rediscuti-lo de acordo com a realidade atual”. Para o secretário Nacional do Movimento Sindical Socialista (SSB), Joílson Cardoso, o PSB precisa retomar o protagonismo nacional. Defendeu um amplo debate nacional e a necessidade de uma profunda mudança no país, com diálogo e participação.

Em nome da Secretaria Nacional de Mulheres do PSB, Francileide Passos defendeu a presença de mais mulheres nos espaços de poder e enalteceu o viés preparatório do debate para a construção do projeto nacional do partido. “A formação política deve ser permanente e é fundamental para oxigenar as ideias, os projetos e estimular a continuidade das lutas”. Secretário Nacional da Juventude Socialista Brasileira, Tony Sechi lembrou a trajetória de lutas do movimento, que no passado foi liderado pelo hoje vice-presidente nacional, Beto Albuquerque. “Temos que seguir trabalhando para nos colocarmos como alternativa viável e competitiva de esquerda para o país, para os Estados e os municípios”.

Valneide Nascimento, secretária nacional da Negritude Socialista Brasileira (NSB), defendeu o protagonismo nacional do PSB, através da candidatura à presidência da República, em 2018. “Em 2014 Beto Albuquerque assumiu a missão de nos representar na chapa nacional, após a partida de Eduardo Campos. Beto é companheiro, tem a nossa cara, é família, é oportunidade, é igualdade. Beto tem a cara do PSB e faremos dele Presidente da República”, projetou. Em nome do segmento nacional LGBT, Tatiane Araújo defendeu candidaturas ligadas aos movimentos do PSB e às bandeiras e aos compromissos historicamente defendidas pela sigla, como os direitos humanos.

Íntegra da Nota
Os segmentos organizados do PSB e os militantes presentes ao 15 Fórum Social Mundial realizado em Porto Alegre -RS, de 19 a 23 de janeiro de 2016, vem, por meio desta nota, reiterar o apoio à política de candidatura própria para Presidente do Brasil em 2018, indicada pela executiva nacional do partido. Tal candidatura deverá ser construída nacionalmente a partir da participação e mobilização da militância socialista.

Queremos uma candidatura identificado com o programa socialista e com a história do PSB. Candidaturas de última hora, sem identidade com o partido, importavas de outras legendas não tem o reconhecimento das bases partidárias. Os segmentos organizados querem uma candidatura que expresse a luta socialista e a mudança do Brasil com uma agenda de esquerda.”

Assinam: Participantes do debate A Crise e as alternativa para o Brasil, ocorrido durante o FSM 2016: JSB, MPS, NSB, SSB, LGBT,Mulheres Socialistas do PSB