Socialistas reafirmam compromisso com o piso regional 


A Bancada do PSB na Assembleia Legislativa reuniu-se, nesta terça-feira (03), com representantes das Centrais Sindicais, que entregaram um documento com a pauta defendida pelas entidades. Entre os pleitos, o reajuste do piso mínimo regional para o próximo ano, que entrou em pauta no Legislativo. As centrais sindicais estão preocupadas com o tempo de discussão e votação do projeto. Se ajustado antes do recesso no Parlamento, o novo piso regional passaria a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2016. 


Na oportunidade, o líder da Bancada, deputado Elton Weber reafirmou o compromisso dos socialistas com o mínimo regional que, na sua visão, também é um impulsionador da economia local, regional e estadual. Weber também atualizou a comitiva sobre a agenda que solicitou ao governador José Ivo Sartori para discutir o assunto. “Ainda hoje pretendo ter uma resposta”, disse.  A deputada Liziane Bayer comprometeu-se a estudar detalhadamente o documento e afirmou que seu mandato está à disposição dos trabalhadores. Já o coordenador da Bancada, Mário Bruck, lembrou a luta histórica da Partido Socialista Brasileiro pelo piso regional. “Está é uma bandeira dos socialistas e continuaremos na linha de frente na defesa dos trabalhadores”. 

Entre as reivindicações das entidades, são consideradas fundamentais: reajuste total de 11,55% para 1º de janeiro de 2016  - 9,835% estimativa do reajuste do salário mínimo previsto na PLO e 1,56%, diferença entre a relação do menor piso e o salário mínimo vigente entre 2002 a 2004 e em 2015-; inclusão de novas categorias, ainda não contempladas, com criação de novas faixas; alteração de faixas de categorias que apresentam defasagem na faixa atual; colocar o piso na constituição do Estado, estabelecendo critério de reajuste geral, levando-se em conta o crescimento da economia nacional e estadual, mais a inflação; incluir na Lei a garantia do piso como vencimento mínimo aos servidores públicos do Estado. O documento é assinado pelas Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Texto: Fabiana Calçada/ Foto: Priscila Valério