Entidades propõe debate sobre a realidade
das comunidades terapêuticas do RS




Promover um fórum de debates com a comunidade gaúcha sobre o atendimento prestado pelas Comunidades Terapêuticas (CT) e a realidade enfrentada por essas instituições foi a proposta apresentada ao deputado Catarina Paladini (PSB), pelo procurador jurídico das CTs do RS, Pablo Tatim e o vice presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Assistência Social, Cultural e Educacional (Abrasce), Sandro Wink.

A reunião realizada no gabinete do parlamentar, na tarde desta terça-feira (30), trouxe à tona, especialmente, as dificuldades financeiras sofridas pelas comunidades, em razão do atraso nos repasses de recursos por parte do governo federal e de alguns municípios.
 
Tatim disse que as ações do deputado com a Frente Parlamentar de Apoio às Comunidades Terapêuticas, em seu primeiro mandato, foram positivas e precisam ter continuidade. “Estamos aqui a fim de unir esforços para que as ações possam ser expandidas, através de debates e fóruns de discussão, de forma que a sociedade participe”, disse.
 
Presidente da Frente Parlamentar, Catarina lembrou que seu trabalho teve início pela proximidade das entidades que atendem dependentes químicos na cidade de Pelotas. “Sabemos a importância desse trabalho o quanto é difícil é a sua manutenção, especialmente porque estamos falando de pessoas e de grupos familiares, na maioria carentes, que precisam de atendimento. O problema é complexo e necessita de um engajamento não apenas do poder público, mas a sociedade como um todo”, pondera. Atualmente o Rio Grande do Sul conta com 210 comunidades terapêuticas em diferentes regiões do Estado. Texto e foto: Cristiane Franco