Socialistas debatem sobre Reforma Política


A Bancada do PSB na Assembleia Legislativa do RS realizou, nesta quinta-feira (14), mais um seminário temático. O encontro, realizado no Plenarinho da Casa, debateu as principais propostas da reforma, com a presença de lideranças do partido. “Nosso principal objetivo é contribuir com o tema, que deverá entrar em votação até o final deste mês na Câmara, explicando às nossas lideranças os principais pontos que estão em discussão e encaminhando sugestões”, afirmou o coordenador da Bancada, Mário Bruck.

Representando os deputados da Bancada, Catarina Paladini, destacou a importância das mudanças que virão com a reforma para o país. “É latente esse sentimento de mudança no cenário político eleitoral e a necessidade de reforma política no país. Entretanto, de dois em dois anos o que temos é apenas uma reforma eleitoral, paliativa e que nunca resolve. Estamos vivendo um novo momento da política nacional, especialmente para o PSB após o processo de disputa de 2014 e agora com a perspectiva e o aceno maduro da fusão com o PPS. Com certeza haverá desdobramentos, teremos que ter muita responsabilidade e esse fórum de debates só vem contribuir para isso”.

Logo após a abertura, que contou com a presença dos chefes de gabinetes dos deputados federais e estaduais do partido, Mário Bruck fez uma apresentação sobre os principais temas da reforma, destacando: sistemas eleitorais, financiamento eleitoral e partidário, suplência de senador, filiação partidária e domicílio eleitoral, coligações, cláusula de barreira, fidelidade partidária, reeleição e mandato. 

Ao final, os participantes referendaram as bandeira do PSB para a reforma política. Entre as propostas aprovadas estão a unificação do calendário eleitoral; mandato de cinco anos sem direito à reeleição para o poder executivo; proibição de coligação para as eleições proporcionais; cláusula de desempenho – 5% dos votos válidos na eleição para a Câmara dos Deputados; financiamento misto de campanhas eleitorais (público + contribuição de pessoas físicas); manutenção do sistema proporcional para as eleições parlamentares; e principalmente o apoio a mecanismos de democracia participativa (plebiscitos, referendo, projetos de iniciativa popular).